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Será que existe cura para a Esclerose Múltipla?

Esclerose Múltipla e como ela ocorre

A esclerose múltipla que chamaremos aqui de (EM) é uma condição debilitante que afeta o cérebro e a medula espinhal (sistema nervoso central). Na EM, o sistema imunológico ataca a mielina, uma capacidade protetora das fibras nervosas, interferindo na comunicação entre o cérebro e o restante do corpo. Isso pode resultar em danos permanentes ou extensos às fibras nervosas. Os sintomas da EM variam consideravelmente de pessoa para pessoa, dependendo da localização e da gravidade dos danos nas fibras nervosas do sistema nervoso central. Indivíduos com formas graves de EM podem perder a capacidade de andar ou se mover de forma independente, enquanto outros podem experimentar longos períodos sem sintomas, dependendo do tipo de EM que possuem.

A incidência global da (EM) está em ascensão, trazendo consigo um impacto socioeconômico específico. Embora a causa subjacente e os motivos desse aumento permaneçam um pouco claros, é provável que as complexas interações entre genes e ambiente desempenhem um papel fundamental. No entanto, evidências epidemiológicas importantes sugerem que níveis baixos de vitamina D, tabagismo, obesidade na infância e infecção pelo herpes vírus Epstein-Barr e a microbiota intestinal podem contribuir para o desenvolvimento dessa doença. Ele direciona as respostas imunes adaptativas e inatas aos perfis inflamatórios característicos de muitas doenças, como a EM.

Adaptações nos métodos de diagnóstico possibilitam identificar a EM em estágios mais precoces de sua evolução. Paralelamente, os tratamentos para a EM aumentaram significativamente em quantidade, eficácia e risco. A identificação de uma possível “EM pré-sintomática” abre espaço para investigações de estratégias preventivas. Esta revisão abrangente aborda a epidemiologia, os possíveis fatores causais e a patologia do EM, antes de analisar os aspectos clínicos relativos ao diagnóstico e tratamento.

Estudos recentes (2018) destacam a relevância da interação entre o sistema imunológico e a microbiota intestinal no desenvolvimento da (EM). Esta revisão concentra-se em estudos clínicos recentes que investigaram a composição da microbiota em pacientes com esclerose múltipla remitente recorrente (EM-RR). Além disso, examina as descobertas existentes sobre a eficácia do transplante de microbiota fecal e o papel da dieta na restauração da comunidade bacteriana intestinal.

A análise desses estudos revela que os pacientes com EM-RR tendem a apresentar uma microbiota que contém níveis mais elevados de Pedobacteria, Flavobacterium, Pseudomonas, Mycoplana, Acinetobacter, Eggerthella, Dorea, Blautia, Streptococcus e Akkermansia, quando comparados a indivíduos saudáveis. Por outro lado, os pacientes com EM tendem a exibir uma microbiota com redução nas populações microbianas de Prevotella, Bacteroides, Parabacteroides, Haemophilus, Sutterella, Adlercreutzia, Coprobacillus, Lactobacillus, Clostridium, Anaerostipes e Faecalibacterium.

De modo geral, sugere-se que a restauração da comunidade microbiana em pacientes do EM-RR pode contribuir para a redução de eventos inflamatórios e a supressão da reativação do sistema imunológico.

“A microbiota intestinal é considerada um “órgão” microbiano e sua alteração poderia levar à ativação inflamatória do sistema imunológico. Na verdade, os microrganismos comensais podem promover respostas regulatórias (Th2) e inflamatórias (Th1 o Th17).”

Os sinais e sintomas da esclerose múltipla podem variar consideravelmente de pessoa para pessoa e durante a evolução da doença, dependendo da localização das fibras nervosas afetadas.

Os sintomas frequentemente relatados englobam:

  • Dormência ou fraqueza em um ou mais membros, geralmente conjuntamente de um lado do corpo de cada vez.
  • Sensações de formigamento.
  • Ocorrência de choques elétricos durante certos movimentos do pescoço, especialmente ao inclinado para frente (conhecido como sinal de Lhermitte).
  • Falta de coordenação motora.
  • Marcha assustadora ou incapacidade de caminhar.
  • Perda parcial ou total da visão, tipicamente em um olho de cada vez, frequentemente acompanhada por dor durante o movimento ocular.
  • Visão dupla prolongada.
  • Visão embaçada.
  • Vertigem.
  • Complicações relacionadas à função sexual, intestinal e da bexiga.
  • Fadiga.
  • Dificuldade na fala.
  • Problemas cognitivos.
  • Distúrbios de humor.

Tipos de exames

  • Exames de sangue: Podem ser realizados para descartar outras condições com sintomas semelhantes à esclerose múltipla. Testes para verificar biomarcadores específicos associados à EM estão em desenvolvimento e podem auxiliar no diagnóstico da doença.
  1. Punção lombar: Envolve a retirada de uma pequena amostra de líquido cefalorraquidiano do canal espinhal para análise laboratorial. Essa amostra pode indicar anormalidades nos anticorpos associados à EM. Além disso, a punção lombar pode ser útil para descartar infecções e outras condições com sintomas semelhantes à esclerose múltipla. Um novo teste de anticorpos (para cadeias leves livres kappa) pode oferecer rapidez e custos reduzidos em comparação com os testes anteriores de fluido espinhal para esclerose múltipla.
  2. Ressonância magnética: Pode revelar áreas de esclerose múltipla, conhecidas como lesões, no cérebro, na medula espinhal cervical e torácica. Uma injeção intravenosa de material de contraste pode ser administrada para realçar lesões que indicam atividade da doença.
  3. Testes de potencial evocado: Esses testes registram os sinais elétricos gerados pelo sistema nervoso em resposta a estímulos. Podem utilizar estímulos visuais ou elétricos. Durante esses testes, você pode observar padrões visuais em movimento, enquanto impulsos elétricos breves são aplicados aos nervos das pernas ou braços. Eletrodos são usados para medir a velocidade com que a informação percorre as vias nervosas.

Na maioria das pessoas com esclerose múltipla remitente-recorrente, o diagnóstico é geralmente direto, baseado em um conjunto de sintomas consistente com a doença e confirmado por exames de imagem cerebral, como a ressonância magnética.

Tratamentos

Atualmente, segundo a medicina convencional não existe cura para a esclerose múltipla. Existem muitos estudos com células T reguladoras, juntamente com a indústria farmacêuticas, onde usam a implantação de células saudáveis para combater as células danificadas, mas ainda sem muitos avanços. Sem contar que os custos do tratamento serão altíssimos. O foco atual do tratamento geralmente está na promoção da recuperação durante os ataques, na redução de novas recidivas clínicas e radiográficas, na desaceleração da progressão da doença e no controle dos sintomas associados. Em alguns casos, os sintomas são tão leves que não é necessária nenhuma intervenção terapêutica.

Os tratamentos envolvem diversos medicamentos e como o intuito deste site é falar de tratamentos naturais para as diversas doenças que assolam a humanidade hoje, não vamos mencionar medicação somente aquilo que é encontrado e referenciado em estudos clínicos e como a alimentação saudável pode influenciar na melhora e cura de diversas doenças crônicas.

Existem tratamentos naturais que já mostram significativos resultados em diversas doenças autoimunes como psoríase, lúpus, artrite, enxaqueca, dentre outras, (inclusive com a cura das mesmas)

Segue algumas dicas das diversas que estudamos, tratamentos caseiros e naturais para as diversas doenças crônicas inclusive doenças autoimunes.

  • Elimine da dieta tudo que contenha ômega 6;
  • Elimine da dieta todos os hidratos de carbono refinados;
  • Elimine da dieta alimentos processados e ultra processados;
  • Faça suplementação;
  • Inclua hortícolas, principalmente os verdes escuros;
  • Beba bastante água de boa qualidade.

Essas são algumas dicas que existem para te ajudar no tratamento das diversas condições crônicas de saúde existentes hoje.

Caso você precise de ajuda e mais informações, deixe sua mensagem na página inicial do nosso site ou pelo WhatsApp que entraremos em contato.

Lembre-se que cada pessoa é única e cada uma merece uma atenção de forma individualizada e por isso não podemos aqui dar receitas sem primeiro fazer uma avaliação .

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Procure sempre um profissional de saúde especializado e habilitado.

Entre em contato conosco para dúvidas e sugestões.

Referencias:

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30300457/

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6923550/

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1224695/

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